A opção do novo procurador-geral da República, terá definição nos próximos dias, e o presidente do Brasil Jair Messias Bolsonaro (PSL) vem sendo motivado por uma parte da sociedade a dar o nome do chefe do MP na força-tarefa da Operação Lava-Jato, Deltan Dallagnol que professa a fé evangélica.
Já o escritor e pastor Franklin Ferreira, e participante do movimento coalizam pelo evangelho, fez uso de suas redes sociais para fortalecer grupo de apoio para Deltan para a função, atualmente substituida pela procuradora Raquel Dodge.
Em entrevista concedida à imprensa, no último dia 03 de setembro terça-feira, o presidente Bolsonaro, demonstrou apreço ao cargo de procurador-geral, falando que no tabuleiro do governo, o responsável da PGR é a peça da rainha.
“Vamos imaginar um jogo de xadrez do governo. Os peões seriam grande parte quem? Os ministros. Lá para trás, um pouquinho, o [Sérgio] Moro [ministro da Justiça] é uma torre. O Paulo Guedes [ministro da Economia] é o cavalo. E a dama, seria quem? Que autoridade? A dama é a PGR, tá legal? Tá dado o recado aí”, declarou, segundo o jornal correio brasiliense.
Nesse comparativo, Jair Messias acabou demonstrando que o rei, peça de independência e que é limitada no jogo, é o presidente da República.
No contexto, o reverendo Franklin Ferreira sinalizou que os três indicados pela eleição interna da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) possui em seu currículo, alguma caso de oposição ao conservadorismo que a política de direita tanto defende, que há na visão do presidente em sua vasta carreira política e mandatos.
“Da lista tríplice, dois são de viés esquerdista. Um deles, Augusto Aras, chegou a dar uma festa para o ‘núcleo duro’ do PT há seis anos. Bolsonaro está analisando a possibilidade de quebrar a tradição e apontar alguém de fora da lista elaborada pelos procuradores da República”, disse o sacerdote.