Com tanta onda de corrupção, hoje os brasileiros vivem um sonho de justiça, os ex-governadores do estado do Rio de Janeiro Antony Garotinho e Rosinha, foram liberados do na zona norte do Rio, na manhã desta quarta-feira (4) sistema prisional de Benfica no final da manhã desta quarta-feira (4).
Ao sair do Presídio, Garotinho declarou que sofre “perseguição política” até hoje. O casal de ex- governantes que também se declaram evangélicos, ficaram presos por apenas um dia.
Rosinha e Garotinho irão responder judicialmente em liberdade, depois que o advogado de defesa conseguiu um habeas corpus, expedido bem cedo às 5h da manhã no plantão judiciário, liderado pelo desembargador Siro Darlan.
Ao deixar o instituto prisional, Garotinho afirmou que vai falar meticulosamente a respeito da expressão “perseguição política”.
“Vou explicar em detalhes essa perseguição política que vem ocorrendo comigo no Estado Rio”, falou antes de adentrar ao carro.
De acordo com MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro), as averiguações mostraram superfaturamento em licitações entre a prefeitura de Campos dos Goytacazes e a famosa construtora Odebrecht, com o objetivo de construção de casas populares dos programas Morar Feliz I e II, no período da gestão de Rosinha Garotinho, como prefeita da cidade, que fica no norte fluminense (de 2009 a 2016).
A filha do casal, a deputada federal, Clarissa Garotinho (Pros-RJ), disse que a prisão dos seus pais foi absolutamente errada e contestou a necessidade de uma prisão preventiva, para a origem de uma acusação não fundada, e que se trata de especulações de um caso que teria ocorrido há mais de 10 anos. Os genitores da parlamentar foram presos na manhã de terça-feira (3) em uma operação do MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro).
“A nossa família entende que o plantão de Justiça está estabelecendo a Justiça. Não é a primeira vez que a nossa família é vítima de abuso de autoridade cometida pela Justiça de Campos e nós não podemos mais admitir ações como essa, por isso é muito importante a lei que foi aprovada pelo Congresso Nacional sobre abuso de autoridade”, falou Clarissa Garotinho.