Deputada Clarissa Tércio apresenta projeto que proíbe apresentações de danças vulgares nas escolas.

De acordo com a deputada, essas danças contribuem para uma desvalorização feminina.

 

Preocupada com o rumo que a educação está levando, a deputada estadual Clarissa Tércio (PSC), divulgou em sua rede social, facebook e Instagram , um vídeo no qual ela critica o “Passinho” uma dança que ficou famosa nas periferias de Recife e do Rio de Janeiro. No vídeo a deputada está ao lado do Pastor Junior Tércio, seu marido.

Na gravação a deputada questiona seus seguidores se eles, “concordam com esse tipo de apresentação dentro das escolas?”, e ela apresenta uma gravação feita em uma escola com alunas dançando coreografias obscenas e de forma erótica.

De acordo com os vídeos, os adolescentes apresentados são de escolas publicas de Pernambuco. E em sua legenda ela publicou, “Pensando na proteção às nossas crianças e adolescentes no âmbito escolar, protocolei um projeto de lei que proíbe esse tipo de apresentação dentro das escolas. É inadmissível que o espaço escolar seja utilizado para coreografias obscenas e vulgares, tirando, assim, a inocência das nossas crianças e dos nossos adolescentes!”.

A lei 494/2019, por ela apresentada, “proíbe a exposição de crianças e adolescentes a danças que remetam à sexualização precoce nas escolas pernambucanas”. Ela considera pornográfica ou obscena as coreografias que evoque “à prática de relação sexual ou de ato libidinoso”.

De acordo com o projeto, ela se aplicará não só a Pernambuco, mas também a qualquer forma de expressão, que, sinalize alguma parte de manifestação cultural do Estado a qual simbolize a exortação do corpo humano.

A deputada justifica seu projeto na afirmativa de que, a erotização precoce é o principal fator responsável pelo alto índice da violação da dignidade sexual das mulheres e que segunda ela cabe às escolas “contribuir para combater os estímulos à erotização infantil” e a danças que simulam movimentos de atos sexuais acabam contorcendo a imagem feminina.
“é necessário respeitar o tempo natural da sexualização”. Afirmou ela.

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