Bolsonaro reafirma soberania na Amazônia para a chanceler da Alemanha.

Nesta última sexta-feira, o presidente Jair Messias Bolsonaro, se reuniu com Angela Merkel a chanceler da Alemanha, para que houvesse uma reafirmação sobre a soberania brasileira perante a área Amazônica que está no seu território, segundo o presidente eles tiveram uma “conversa bastante produtiva”.

Em seu Twitter o presidente declarou, “Hoje tive uma conversa bastante produtiva com a chanceler Ângela Merkel, a qual reafirmou a soberania brasileira na nossa região amazônica. A pedido do governo alemão, o Serviço Europeu de Ação Externa foi mobilizado para avaliar a situação das queimadas na América do Sul”.
“Segundo o Seae, as informações de satélite do Sistema Copernicus demonstram que a área com queimadas no Brasil teve um decréscimo entre janeiro e agosto de 2019, levando-se em conta o mesmo período de 2018, o que prova o compromisso do nosso governo com a questão ambiental” concluiu o presidente em sua rede social.

O financiamento que a Alemanha fazia para os projetos ambientais no país, inclusive do Fundo Amazônia foram suspensos devido as novas políticas do governo.
“o esforço dos países em colaborar com Brasil, na missão de combater as queimadas sazonais que ora afetam a Amazônia Legal” disse o presidente agradecendo Merkel, no Palácio do Planalto em uma conversa.

Bolsonaro relatou a chanceler que fizeram muitos esforços até o momento, “os êxitos alcançados e ratificou a posição brasileira de não cogitar qualquer discussão quanto à soberania do nosso território, bem como sobre a governança de eventuais recursos e apoios que possam ser concedidos ao Brasil”.

“Por fim, (Bolsonaro) deixou claro (a Merkel) que em relação ao presidente Macron, da República Francesa, sua posição firme tem caráter pessoal em face dos ataques perpetrados por aquele chefe de Estado contra a sua pessoa e contra o nosso país” relata a nota da reunião.
O Instituto Nacional de Pesquisa Espacial (Inpe), publicou que o desmatamento na floresta amazônica aumentou cerca de 67% nos primeiros sete meses de 2019.