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Olavo de Carvalho, um escritor homenageado na embaixada brasileira nos Estados Unidos, contou, na última quinta-feira dia 29/08, que o Brasil ganhou em cima do transtorno internacional voltado para as queimadas na Amazônia e além disso, Emmanuel Macron, presidente francês, teria unido o país em torno do presidente Jair Bolsonaro.
Com uma faixa azul por cima do paletó escuro, que estava representando a medalha Grão-Cruz da Ordem do Rio Branco que tinha acabado de receber, o escritor falou sobre a competição entre os líderes mundiais referindo-se a queimada que está causando uma grande destruição na floresta e alinhou seu discurso ao do Planalto ao enfatizar que é necessária a ocupação militar na Amazônia.
Para ele, fiscalização e medidas legais relativas ao desmatamento não são de fato as soluções que deveriam ser consideradas agora e sim, é importante o envio de militares para a localidade para que haja afirmação da soberania.
“Devíamos agradecer ao Macron. Ele foi o grande cabo eleitoral de Bolsonaro. Saiu tudo ao contrário do que ele [Macron] esperava, ele se deu muito mal e Bolsonaro saiu bem. A ideia de intervenção estrangeira na Amazônia é absurda. Nenhum governo jamais conseguiria isso. Ele [Macron] conseguiu unir o Brasil em torno de Bolsonaro. Qualquer presidente que estivesse lá representaria a unidade nacional, falaria ‘não queremos esses caras mandando em nós” afirmou o escritor.
As citações feitas por Olavo eram referentes à cúpula do G7, que aconteceu no último fim de semana, na França.
O presidente francês disse que o acontecimento na floresta é uma crise internacional.
“Na Amazônia ninguém sabe o que passa, aquilo é grande demais, não tem fiscalização. A única coisa que adianta é o que ele [Bolsonaro] diz: tem que mandar o Exército para lá. O resto não adianta. Medidas legais, fiscalização não adianta, aquilo tem que ser ocupado militarmente. A Amazônia é nossa e tem que afirmar o poder nacional lá e acabou”.
“Perguntam por que votei no Bolsonaro: ele é um sujeito honesto. Mas e as ideias políticas dele? Não tenho a menor ideia. E a ideologia dele? Não tenho a menor ideia da ideologia do Bolsonaro, mas sei que ele é um homem honesto e vai dar o melhor de si para resolver os problemas reais, e isso ele está fazendo. E eu considero que esse meu trabalho é um pedacinho desse governo.” terminou o escritor.