Desde que o inquérito do crime que tirou a vida do Pastor Anderson do Carmo foi abert a imprensa, novos fatos não param de surgir e a vida da Deputada Flordelis não para de se compliar diante da lei.
Dessa vez , que depoimentos colhidos por testemunhas do momento do crime afirmam que Flordelis teria afirmado que Anderson teria sido baleado, mesmo antes de saber de fato o que acontecer. A informação pode levar a crer que Flordelis supostamente saberida do que aconteceria na noite do crime.
À polícia civil Flordeslis afirmou no primeiro depoimento do dia 18, que estava no terceiro andar da casa na hora do crime.Já em seu depoimento do dia 24 de junho, a deputada disse que estava conversando com o neto Ramon, quando escutou os tiros. Quatro disparos e depois mais dois. Flordelis disse que seu filho afetivo André Luiz lhe informou que Anderson estava caído de bruços. Neste momento ela já estaria com as filhas Isabel e Annabel.
Porém, em seu depoimento, André acabou desmentindo Flordelis. Ele negou que tivesse informado qualquer coisa a Flordelis e sim, que saiu de seu quarto que era do lado de fora da casa e foi direto para a garagem onde Anderson estava.O quarto de André fica num puxadinho fora da residência.
Até mesmo o neto de Flordelis,Ramon, informou a polícia de que estava com a avó no momento dos disparos mas não citou que alguém viesse informa-los que o avô estivesse baleado. Ele contou que foi ver da janela do banheiro o que poderia ser o barulho mas não viu nada. Em seguida uma tia (Tavane) entrou no quarto e também perguntou o que tinha acontecido. Porém, Flordelis saiu do quarto gritando dizendo “foi meu Niel”, apelido do pastor. A polícia quer entender como ela sabia se ninguém a informou de nada?
Daniel contou em seu relato que Flordelis estava saindo do quarto das filhas Anabel e Isabel já gritando “mataram meu marido”. Em seu depoimento, Annabel conta que a mãe batia na porta de seu quarto afirmando que tinham atirado no pastor. “Seu pai, seu pai. Acho que atiraram no seu pai”, disse a pastora. Isabel também disse à polícia lembrar da mãe dizendo, ao entrar em seu quarto, “Isa, seu pai. É seu pai”.
Com várias versões sobre o momento dos disparos a polícia quer saber como Flordelis poderia saber que se tratava do marido dela no meio dos disparos.
Fonte: Jornal extra