Desde o momento em que Jair Messias Bolsonaro (PSL) foi vitorioso nas eleições que disputou com Haddad, a bandeira de Israel se tornou presente nos eventos do presidente.
Logo após a posse, Israel recebeu notoriedade de aliado prioritário do Brasil e a permuta da embaixada brasileira de Tel-Aviv para Jerusalém entrou no centro do debate político. Setores que representam a comunidade judaica, entretanto, têm demonstrado desconforto com uma crescente ligação entre os símbolos do judaísmo e as alas mais tradicionais dos evangélicos.
Dentro dos seguintes dia 13 e 15 de janeiro de 2020 que vem a instituição de ensino superior de Haifa, em Israel, vai ganhar a conferência “Política e religião no Brasil e nas Américas: igrejas evangélicas e suas relações com o judaísmo, sionismo, Israel e as comunidades judaicas”. Um dos intuitos é falar a respeito e as razões motivos e efeitos da associação entre símbolos judaicos e “grupos conservadores”.
“Hoje a gente vê na política brasileira símbolos judaicos sendo usados por grupos conservadores. É algo que já vinha ocorrendo desde os protestos pelo impeachment da Dilma (Rousseff). Até por conta disso, começam a aparecer alguns comentários antissemitas”, afirmou o sociólogo Rafael Kruchin, coordenador e organizador executivo do Instituto Brasil Israel.
outro fato preocupante é esclarecer acerca dos que o uso dos símbolos judaicos, a aproximação cada vez maior com Israel e demandas como a transferência da embaixada para Jerusalém são pautas dos evangélicos e não da comunidade judaica – ainda que parte dela apoie a mudança.
“É um reducionismo identificar o Estado de Israel com bandeiras da extrema-direita. O presidente tem uma admiração sincera pelo que Israel fez nessas décadas. Ele faz isso constantemente, mas não há necessariamente uma identidade entre a comunidade e o governo”,
O uso simbólico de caracteres judaicas pelos evangélicos tem raízes profundas na doutrinação cristã, mas recebeu incentivo nas igrejas neopentecostais do Brasil.