Nesta terça-feira, dia 20, a partir das 5h40 desta manhã na Ponte Rio-Niterói, aconteceu um sequestro, no qual um homem não identificado que estava em um ônibus da viação Galo Branco se levantou e pediu para que o motorista estaciona-se, no encostamento da ponte e pediu para ele parar o ônibus atravessado na subida do vão central e anunciou o sequestro ameaçando as vítimas com uma pistola, uma arma de choque e uma faca.
Uma ligação foi feita do interior do ônibus para a PRF.
Exatamente as 6h31, logo após a ligação o passageiro jogou o celular pela janela. E as 6h53, negociadores do Batalhão de Operações Especiais (Bope) chegaram à ponte e começaram a conversar com o sequestrador. Segundo Mauro Fliess o porta-voz do Bope a ponte ficou intrafegável, devido o ônibus que estava atravessado atrapalhando a passagem para ambos as vias.
“Em nenhum momento ele falou o que queria” disse uma vítima identificada como Hans Moreno.
Ele afirmou que o sequestrador ia e vinha, de um lado para o outro do ônibus, e não gritou nem machucou ninguém e dizia que aquele dia entraria para a história. “Ele estava muito calmo, muito tranquilo. Ele falava que estava com uma garrafa de gasolina e tal, mas não disse que ia tacar fogo no ônibus em nenhum momento” completou ele.
O sequestrador afirmou que queria 30.000 reais, para a liberação dos reféns. Contudo, depois de dialogar mais com o Bope acabou liberando 6 dos 37 reféns. E por volta das 9h, um atirador de elite se posicionou sobre um caminhão do Corpo de Bombeiros, e disparou sobre o sequestrador, que não resistiu ao ferimento e veio a óbito. Assim que terminou o ocorrido, o governador do Rio, Wilson Witzel aterrissou seu helicóptero na ponte e comemorou com os passageiros.
– Essa é a polícia que queremos – afirmou.
Bolsonaro também fez uma declaração em seu Twitter, acerca do caso. “Parabéns aos policiais do Rio de Janeiro pela ação bem sucedida que pôs fim ao sequestro do ônibus na ponte Rio-Niterói nesta manhã. Criminoso neutralizado e nenhum refém ferido. Hoje não chora a família de um inocente.”