Pastor cria polêmica ao dizer que a igreja que condena “divórcio não pode tolerar agressão doméstica”

Divórcios são justificados apenas quando há adultério, dando margem para violência imperar secretamente

O Pastor Anderson Silva fez uma declaração polêmica sobre um assunto pouco mencionado nos temas de mensagens e pouco comentado no meio gospel. A violência doméstica tem sido um problema recorrente, porém pouco expresso entre os evangélicos. Muitas mulheres sofreram e sofrem anos de maus tratos e sérios problemas de saúde não só decorrentes da constante agressão física, bem como o abuso emocional.

Algumas presas a tentativa de não escandalizar, se mantiveram presas a uniões de constantes tormentos, pois a única justificativa, permitida por Jesus, para divorciar-se era o adultério. Após ele, enfim, um homem ou mulher poderiam diante da comunidade evangélica libertar-se de um relacionamento abusivo.

O Pastor pontou muito claramente que a igreja não pode tolerar um pecado e desfazer de outro. E usou a questão LGBT para explicar a questão. Anderson escreveu:

“AQUELES QUE SÃO CONTRA O DIVÓRCIO NÃO PODEM AGREDIR OU TOLERAR AGRESSÃO DOMÉSTICA .
Enquanto a violência doméstica for um “unicórnio” quase intocado pela Igreja Evangélica, ficaremos com a falsa pretensão de “escândalo” diante de um divórcio. Essa hipocrisia é semelhante ao “escândalo” de que a ideologia de gênero tem acabado com nossas famílias. Como se, ao outro ser gay, fizesse com que eu me tornasse menos homem para minha família. Não tem como defender a família quem brada aos quatro ventos que homoafetividade é pecado, enquanto essa mesma pessoa é consumidora de pornografia, não é um pai efetivo, não inspira admiração à esposa, não honra a Deus quando as luzes se apagam. SANTIDADE SOCIAL!”, declarou o pastor.

Nesta última semana, uma notícia chamou atenção dos internautas, quando uma convenção das Assembléias de Deus nos Estados Unidos liberou em seu estatuto o divórcio para mulheres vítimas de agressão doméstica. No caso as mulheres que relatarem ou comprovarem as agressões sofridas por seus esposos ,não só terão todo o apoio para se divorciar como não ficarão suspensas da comunhão da igreja.

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