Estudantes conservadores relatam preseguições políticas em universidades.
Professores estariam constrangendo os alunos para obrigá-los a participarem de manifestações contra o governo Bolsonaro
Em universidades, alunos de Direita tem sofrido perseguições políticas e ameaças segundo o que relatou o jornal Gazeta do Povo. A matéria relata histórias de alunos universitários que sofreram perseguições e ameaças por professores e alunos esquerdistas que não concordam com seus posicionamentos políticos. A maioria dos alunos preferiu não se identificar temendo possíveis retaliações. Segundo eles, isso poderia gerar alguns prejuízos em seus desempenhos acadêmicos e até mesmo a perda de bolsas de estudos.
Com isso, a reportagem revela de que maneira os professores têm constrangido os alunos para obrigá-los a participarem de manifestações políticas que se opõem ao governo Bolsonaro. Desta forma, mesmo aquele que são a favor do governo são obrigados a participar.
“Sabemos que se a gente não for a coordenadora geral do programa vai ficar uma fera. A gente pode até perder a bolsa. Então a gente fica sem opção”, relata uma aluna que preferiu não ter sua identidade revelada.
De acordo com a menina, uma orientadora do curso mandou uma mensagem para ela. O comunicado enviado era uma solicitação de presença para uma manifestação. Com isso, mesmo tendo um posicionamento contrário ao ato, ela teve que participar, pois estava com medo de ser excluída do programa de ensino.
“Acho muito errado a gente ser obrigada a ir. Eu não sou contra a reforma da previdência e não acredito que a universidade vá fechar por causa dos cortes de verbas. Isso tudo é terrorismo do reitor. Mas eu não quero que meu nome apareça na reportagem pois tenho medo de ser perseguida e excluída do programa. Eu preciso da bolsa”, disse a aluna da Universidade Federal do Piauí.
Ademais, uma situação muito parecida aconteceu na Universidade Estadual Paulista (UNESP). Desta vez, a aluna relatou que as manifestações tem serventia para que saibam quem votou em Jair Bolsonaro nas últimas eleições, pois quem não comparecesse aos atos estaria confessando que votou nele.