A famosa Rua Azusa, que em sua essência se baseia num avivamento que ocorreu nos Estados Unidos, de cunho pentecostal, agora também virou um musical.
Tal avivamento teve início em Los Angeles, Califórnia, no ano de 1906, no dia 14 de abril, onde foi marcado pela reunião de familiares que oravam incessantemente, onde houve glossolalia (línguas estranhas), cultos envolvendo adoração e mistura interracial (de diferentes raças). Em geral, eram pessoas de todas as idades e raças.
Não se pode ignorar que, de fato, tal ocorrido ajudou a propagar/impulsionar grandemente o Evangelho naquele período do século. Quando ficaram sabendo que havia acontecido na Rua Azusa, protestantes que moravam por todo os Estados Unidos vieram a orar, em suas respectivas congregações, com o desejo de que houvesse também avivamentos.
O Prêmio Bibi Ferreira, o qual contempla as mais diversas produções e profissionais de teatro de São Paulo, divulgou os indicados que participarão da próxima edição nesta quinta-feira, dia primeiro.
Na categoria “Revelação em Musicais” surgiu a Cia. Nissi, pelo musical Rua Azusa.
O musical expõe um avivamento que ocorreu no período da segregação racial nos Estados Unidos. O diretor da companhia, Caique Oliveira, posicionou-se como alguém lisonjeado ao saber da indicação e agradeceu bastante à produção.
“Estamos tão felizes com a indicação ao prêmio. Montar um musical como este, pela fé, sem nenhum patrocínio, sem dúvida é um presente de Deus! Obrigado a todos os envolvidos do prêmio por esta sensibilidade e carinho com a Rua Azusa. Na verdade é um presentão para uma geração que aguardava por isso há anos!”, declarou.
Adhemar de Campos, cantor responsável por integrar o elenco, também falou. Ele disse que a participação é como “Céu na terra”.
Eles batalham pela categoria com dois trios de atores da produção Billy Eliot e três atrizes-mirins de Annie.