A Bolívia tem passado por algumas modificações em seu meio social, e uma das que têm mais ênfase no meio disso tudo é que os cristãos têm lutado pela liberdade religiosa e de culto, os quais tais direitos foram excluídos do texto constitucional de 2009, fazendo com que a Bolívia se tornasse um país secular.
A Constituição boliviana de 2009 foi promovida pela administração do seu primeiro líder indígena, Evo Morales, presidente, onde deixou para lá qualquer menção ao que se remete à fé dentro de um contexto histórico dos seus colonizadores espanhóis, fortalecendo ainda mais a colocação das suas religiões pré-coloniais.
Um progresso ocorreu neste ano, quando o presidente aceitou, no mês de abril, a Lei da Liberdade Religiosa, Organizações Religiosas e Crenças Espirituais, que permite aos protestantes os mesmos direitos que os católicos possuem.
Apesar disso, os cristãos protestantes bolivianos almejam mais, e não desejam ser submissos ao Estado.
Há um elevado número, revelando que os cristãos de cunho conservador da Bolívia estão acompanhando um padrão que foi estruturado no Brasil, onde os evangélicos teriam protagonizado um grande papel na eleição do presidente de direita, Jair Bolsonaro, em 2018, afirma a Religion News Service.
Na Bolívia, onde as eleições gerais estão para acontecer em outubro, Evo Morales demonstra um posicionamento contra tudo o que tem acontecido, e, querendo alcançar mais um mandato, é opositor de Victor Hugo Cárdenas, onde tal vice, Humberto Reinado, é pastor da Igreja da Família Cristã, localizada em Santa Cruz.
Numa entrevista recente fornecida a um jornal da região, Página Siete, Peinado declarou que o mundo está atravessando por uma “Primavera Cristã” e que os evangélicos estão contribuindo a derrubar os “socialistas populistas” em qualquer lugar, seja do Brasil até os Estados Unidos.
Com certeza, determinados cristãos protestantes estão fazendo uma pressão para que haja um maior reconhecimento. Há, atualmente, uma campanha que se opõe à nova lei da Liberdade Religiosa, a qual foi promovida por cristãos de cunho conservador, defendendo que ela obriga as igrejas a se submeterem ao Estado.