Cada vez mais é perceptível uma sensação de atrito entre o governo da Palestina e o governo de Israel, onde ambos, com ideias, crenças, ideologias grandemente opostas, tentam se afastar o máximo possível um do outro, a fim de alcançarem um ponto onde já não se relacionam mais – quanto menos, melhor.
Israel, o lado que mais se mantém “pacífico”, isto é, o que prefere agir menos com relação ao seu “opositor”, presencia mais uma atitude tomada pela Palestina.
O governo palestino tomou a decisão de iniciar um comitê de estudo a fim de “deixar de aplicar os acordos assinados com Israel”, conforme anunciado o líder palestino Mahamoud Abbas. Tal decisão inclui, também, os acordos envolvendo cooperação em segurança.
“Anunciamos a decisão da direção (palestina) de deixar de aplicar os acordos assinados com Israel”, afirmou Abbas, atual presidente da Autoridade Nacional Palestiniana, o qual assume o cargo desde o ano de 2005.
A Palestina, que responde pelo governo na região, tem a intenção de seguir a frente com a decisão e há de anunciar medidas que vão causar o rompimento de vez com Israel. Isso vai poder dar, como resultado, consequências graves para a região da Cisjordânia.
Noutras oportunidades o líder da Palestina já havia dito que não iria mais reconhecer Israel, porém, nenhuma ação foi tomada naquele tempo. Desta vez, o anúncio vem junto a uma revelação de que um comitê já foi criado para continuar com o rompimento dos acordos.
Os acordos do governo de Israel com o povo da Palestina inclui gestão de água e cooperação em segurança. Apenas a questão da água pega partes relevantes, como a agricultura. No caso da segurança, inclui o controle das regiões onde são ocupadas pelos palestinos.
Ainda não se sabe, detalhadamente, acerca da relação entre os dois, mas se deduz que a tendência, é, com certeza, ir se minimizando até o ponto de ser nula ou quase nula tal, onde nenhum não tem ligação alguma com o outro.