O presidente da república, Jair Bolsonaro terá que fazer a indicação de dois ministros para o STF, que deverão substituir os ministros Celso de Mello em 2020 e Marco Aurélio em 2021, que se aposentarão ao completarem 75 anos.
Um nos nomes mais cotados para o preenchimento de uma dessas vagas é o do advogado-geral da União, André Luiz de Almeida Mendonça, que é cristão e defende ideias e pautas conservadoras como por exemplo a liberdade religiosa, a inclusão do ensino criacionista nas escolas e a não legalização das drogas.
“Se, por exemplo, eu sou criacionista, não posso negar o direito de o outro ser evolucionista. Essa compreensão dentro da liberdade religiosa é importante. O que não significa que eu não posso defender a minha tese criacionista, respeitando o direito do outro defender a sua outra tese”, disse o advogado.
Alem disso, outra coisa que tem agradado na conduta de André Luiz, é o seu desejo ao combate pela corrupção, como ele mesmo afirmou ao ser questionado sobre seu principal objetivo ao assumir seu cargo atual.
“Sobre o futuro, o que a gente precisa ter é um trabalho sério de combate à corrupção, com responsabilidade, sem acusações levianas, mas sem deixar de fazer o que tem de ser feito. Essa é a luta minha de vida, e certamente terei apoio do Bolsonaro, que já deu muitos sinais nesse sentido”, afirmou, segundo a IstoÉ.
Se a indicação se cumprir, a promessa de um ministro “terrivelmente evangélico” no STF feita pelo presidente Jair Bolsonaro terá se cumprido. Isso porque além de especialista em Direito Público, mestre em Estratégias Anticorrupção e Políticas de Integridade e doutor em Estado de Direito e Governança Global, Mendonça é também pastor evangélico da Igreja Presbiteriana Esperança e bacharel em Teologia, pela Faculdade Teológica Sul Americana. Tal formação, faz dele um perfeito concorrente ao cargo aos olhos da direita conservadora.