Acerca dos pastores evangélicos, algumas pessoas possuem uma visão equivocada no que diz respeito ao estilo de vida financeiro dos homens e mulheres que vivem da fé.
Isso ocorre devido a uma generalização que é feita a partir dos líderes famosos, que compõem uma minoria bem abastada em recursos financeiros por se destacar no ministério de um a forma diferenciada. Entretanto, as pesquisas apontam uma realidade bem diferente entre os pastores de megaigrejas e os pastores comuns. De acordo com os dados, os pastores dos EUA (um país de primeiro mundo), arrecadam em suas igrejas valores abaixo de US$: 50.000 por ano, enquanto trabalham por mais de 50 horas semanais a serviço da igreja. Alem disso, 90% deles estariam passando por problemas financeiros, o que gera uma possibilidade de afastamento do ministério.
Com objetivo de evitar que isso ocorra, a Associação Nacional dos Evangélicos(NAE), lançou uma campanha para arrecadar 1 milhão de dólares por meio da associação Lilly Endowment, que será direcionado para o auxílio das instituições. Além disso, a campanha pretende também estimular mais os fiéis a ajudarem nos ministérios a qual pertencem.
“Alguns exemplos podem ser de babá, fazendo reparos em carros, oferecendo assistência médica e odontológica de baixo custo ou sem custo, compartilhando uma casa de férias e fornecendo cartões-presente para o pastor e a família”, explicou a porta-voz do programa e diretor nacional da NAE Brian Kluth.
“Quando você pensa em apoiar pastores, alguns podem achar que os pastores têm um trabalho bem fácil, eles são bem pagos. Mas a verdade é muito, muito diferente”, acrescentou.
“Algumas pessoas pensam em um pastor e logo pensam em um pastor de TV ou em um pastor de megaigreja e elas veem milhares de pessoas e milhões de dólares e grandes salários. A realidade dos pastores da vida real é muito, muito diferente”.
“Nessas igrejas, o orçamento médio é de US$ 125.000 para cuidar de tudo: o prédio, as missões, o salário pastoral e os programas para as crianças e tudo mais”, completou ela.