1000 novos fiéis vão se batizar no Irã

grupo cresce mesmo em meio a perseguição

O pastor Lazarus Yeghnazar, líder do 222 Ministérios – uma organização cristã protestantes que auxilia pessoas que falam a língua farsi – disse, que embora haja toda uma  opressão e perseguição no Irã, milhares de pessoas se convertem a Cristo no país.

“Milhares e milhares todos os meses vêm a Cristo no Irã e entregam suas vidas a Ele”, declarou.

O religioso  disse que agora “temos mais de 1000 pessoas, sendo discipuladas e preparadas para o batismo. Deus está tocando milhares de pessoas e abrindo seus corações para o evangelho”.

“Precisamos orar pelos aiatolás, para que Deus mostre sua misericórdia e toque seus corações. Por que não acreditaríamos que Deus pode tocar o coração dos aiatolás? Pode parecer impossível, mas é possível”, acrescentou.

Em entrevista concedida a um  site cristão Premier, o reverendo disse a respeito de muitos cristãos sofrendo angustias de perseguições no Irã, o que não foi motivo para pessoas não se converterem ao cristianismo.

Ele falou o caso que repercutiu muito em 2016, que envolveu a prisão da cristã Nazanin Zaghari-Ratcliffe, que foi condenada a cinco anos de reclusão no mesmo ano, após sofrer acusações de espionagem, que cujo ela tenha negado.

Tanto ela quanto seu cônjuge, Richard, se rebelaram simultaneamente com uma greve de fome contra a sua prisão e o Reino Unido outorgou-lhe o estatuto diplomático, mas o pastor Lazarus acha que é necessário tomar mais medidas.

O pastor afirmou que o tratamento desumano para com a mulher, acerca da  Guarda Revolucionária estão enviando uma mensagem ao governo do Reino Unido.

“Os Guardas Revolucionários que estão virtualmente no controle de todas as partes do governo, o seu modo de diálogo é uma reação forçada a certos incidentes e eu acho que eles estão usando o Nazanin pobre como um peão em suas mãos para que eles possam libertar seu navio-tanque que está preso em Gibraltar”, declarou o pastor.

Ele disse em confiar  “que o Ocidente não está tendo uma abordagem coletiva para a situação” e que há inúmeras  pessoas em aprisionadas no Irã.

“O Ocidente tem que ter uma frente unida para pedir-lhes para libertar esses prisioneiros, isso é desumano usar seres humanos como peões para discussão entre estados”, declarou.

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