Marcelo Bretas afirma: “Não sei se sou terrivelmente evangélico, mas sou fiel”

“É o auge, o topo, uma honra”, fala o magistrado acerca da chance como ministro

No dia 2 do mês de junho, o juiz Marcelo Bretas, magistrado responsável pela Operação Lava Jato no estado do Rio de Janeiro, desembarcou em Brasília a fim de um diálogo sigiloso no Palácio do Planalto com o então presidente da República Jair Messias Bolsonaro.

Dois dias antes de se encontrarem, o presidente tinha dado um sinal pela primeira vez sobre a chance de indicar um “ministro evangélico” para o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).

Foi só ter comentado sobre  questão erguida por Bolsonaro, e então o nome de Bretas passou a ser dado por boatos para assumir o cargo, pela qualidade técnica e também por ele ser um evangélico que é praticante, o qual tem divulgado frequentemente acerca da sua fé nas redes sociais e até já chegou a publicar alguns trechos bíblicos em sentenças.

Numa reportagem de capa da revista Época, o juiz afirmou que “ser ministro do Supremo é uma promoção ao tpo da carreira”. Sem falar também do encontro que ocorreu com o presidente da República, Marcelo Bretas disse que apesar de não ser um “projeto de vida”, assiste como uma “honra” fazer parte dessa vaga na Corte.

Se quero ser ministro do Supremo? Olha, não é meu projeto de vida. Agora, sei que ser ministro do Supremo é uma promoção ao topo da carreira. É o auge, o topo, uma honra. Quem ficaria triste com uma promoção dessa?”, perguntou.

Marcelo Bretas, André Luiz, advogado-geral da União e William Douglas, que ocupa o cargo de juiz da 4° Vara Federal de Niterói, Rio de Janeiro, são os nomes mais cogitados a fim de serem indicados para a vaga que será aberta no ano que vem, com a aposentadoria do atual ministro Celso de Mello.

A outra vaga, que será aberta depois do ano de 2020, será por causa da aposentadoria do ministro Marco Aurélio Mello, que deverá passar a ter a posse do Sérgio Moro, que atualmente é o ministro da Justiça e Segurança Pública.

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