Sérgio Queiroz, secretário Nacional de Proteção Global, envolvido ao Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, esteve presente num evento realizado na ONU, em Genebra, Suíça, com a responsabilidade de denunciar a perseguição que ocorre aos cristãos.
No seu Instagram, Queiroz afirmou que foi “politicamente incorreto” naquele evento, com a organização do Brasil, da Polônia – a qual possui um governo conservador – e também pelo Iraque, com o intuito de se aprofundarem na questão da violência e perseguição por motivos religiosos em todo o planeta.
“Em minha fala, fui ‘politicamente incorreto’ e fiz questão de enfatizar uma incoveniente verdade de que, embora diversas religiões sofram em países onde são minoria, os Cristãos são o grupo mais perseguido no mundo, de acordo com recentes relatórios, especialmente em países onde o Cristianismo é proibido”, comentou.
Em seu discurso, Sérgio Queiroz, considerado como um dos aliados principais da Damares Alves, responsável por tomar conta do Ministério dos Direitos Humanos, fez questão de lembrar que ele leu um artigo que está no jornal britânico The Guardian, na qual ele expõe que os cristãos são os que são mais perseguidos nos últimos anos.
A mais nova posição, na ONU, do governo brasileiro na incorporação de posições de cunho religoso na sua política externa atraiu a atenção.
Sérgio Queiroz, o qual é um pastor evangélico, tornou à memória que 87% da população brasileira declara-se cristã e é preciso levar em conta “o sofrimento e perseguição” de que vários outros cristãos chegaram a sofrer “no passado e hoje em todo o mundo. Portanto, é importante defender o direito das minorias religiosas”, afirmou.
Queiroz também posicionou-se na defesa de que a “experiência brasileira” no tocante a defender as minorias “inspira” regiões onde as minorias cristãs não têm acesso aos direitos.