Um fato que chamou muita atenção foi O Presidente Jair Bolsonaro (PSL) que anunciou a parlamentares evangélicos que seu governo pretende incluir os termos “pai” e “mãe” nos campos destinados à filiação na documentação relativa aos passaportes brasileiros. A decisão segue de defesa e valorização da família.
“Em nosso passaporte estamos acabando com a história de genitor 1 e genitor 2 e estamos botando o termo pai e mãe”, afirmou Bolsonaro. Durante café da manhã no Palácio do Planalto , a iniciativa foi anunciada à Frente Parlamentar Evangélica do Congresso Nacional que já estaria sendo cumprida pelo ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, que está trabalhando nas alterações.
O setor responsável pela emissão do documento, que é a Polícia Federal, informou que os campos genitores substituem o “Nome do Pai” e “Nome da Mãe”, para atender a “novas constituições familiares”, inclusive relacionamentos gays, segundo o site da instituição.
“Esses campos presentes no formulário substituem os campos ‘Nome do Pai’ e ‘Nome da Mãe’, e são de livre preenchimento, em face da possibilidade de novas constituições familiares, inclusive para união homoafetiva”.
Bolsonaro também voltou a defender a posição do Brasil na ONU (Organização das Nações Unidas) da exclusão do termo “gênero” em documentos oficiais da instituição.
Segundo o site diplomatique o governo Bolsonaro” está colocando a comunidade LGBT em um linha de tiro”.
“Mobilizando valores associados à defesa da família tradicional, à heterossexualidade compulsória e a uma visão de mundo religiosa, as bandeiras do presidente eleito refletem o êxito de um pânico moral há tempos alimentado e que coloca em linha de tiro, precisamente, a comunidade LGBT”.
“Um dos alvos privilegiados dos ataques verbais de Bolsonaro antes mesmo de ele ser eleito já eram os homossexuais. “Ter filho gay é falta de porrada” e afirmações afins abundam nas intervenções públicas do ex-deputado. São declarações que colocam em xeque, sem nenhum pudor, o direito de existir de um segmento da população, além de respaldar os já alarmantes índices de violência letal contra LGBTs”.