Na última semana, o vídeo de um policial militar viralizou na internet e gerou uma grande polemica. Na gravação, O PM aparece em uma escola cantando a música Raridade do Anderson Freire e incentivando milhares de alunos a cantar com ele.
Ao todo, aproximadamente estudam na instituição aproximadamente 2500 alunos. O Centro Educacional, (CED), em Ceilândia DF, funciona sob gestão da secretaria de educação do estado, em parceira com a Polícia Militar. A escola, realizava no momento uma palestra de conscientização sobre os possíveis efeitos negativos que o bullying traz para a vida de uma pessoa, de modo a desincentivar a prática em ambientes escolares e nas redes sociais.
“Eu quero que vocês atrapalhem os policiais, no bom sentido”, afirma o Militar, já no início de vídeo, com o objetivo de que os alunos o acompanhassem na canção. “Quero que vocês cantem, mas cantem forte, para que a Ilca (diretora da escola) saia lá da sala dela para ver o que está acontecendo. Eu quero que vocês cantem comigo. Vamos lá. Esquece quem está do seu lado”, incentiva o PM.
Sendo assim, a maior parte dos alunos começa a cantar junto com ele e, no momento do refrão da música, o policial incentiva os alunos se esforçarem mais. “Mais alto, agora. Vamos lá”.
Com o sucesso do vídeo, não demorou muito para que surgissem questionamentos sobre o uso indevido de conteúdo religioso em ambiente escolar.
“A música, na verdade, faz parte de uma palestra sobre bullying e tem finalidade motivacional para os alunos, sem cunho religioso”, esclareceu o PM em um a nota.
Além disso, segundo informações do Correio Brasiliense, “Foram utilizados diversos recursos, como datashow e histórias motivacionais. A atividade terminava com uma música, a fim de elevar a autoestima dos alunos”.
A secretaria da escola também se posicionou sobre o assunto e afirmou que objetiva “orientar os profissionais e melhorar os esclarecimentos em relação ao Regimento Escolar da Rede Pública de Ensino do DF, que busca desencorajar qualquer tipo de atividade que possa direcionar os alunos a adotarem posições ideológicas, políticas ou religiosas, sejam elas quais forem”.