(Brasília – DF, 02/07/2019) Audiência com Deputado Roberto de Lucena (PODEMOS-SP).
Foto: Marcos Corrêa/PR
Nesta ultima terça-feira, o líder religioso e também deputado federal Roberto lucena, foi recebido pelo atual presidente da república, Jair Bolsonaro no palácio do Planalto, em Brasília. O pastor da Igreja O Brasil Para Cristo, aproveitou também para presentear o então presidente com uma bíblia.
“Estou muito animado. Acredito que todo o esforço que estamos fazendo para termos um Brasil melhor, mais organizado, mais eficiente e que vença a corrupção, será recompensado.” afirmou ele ao sair da reunião com Bolsonaro.
Ele afirmou também apoiar a reforma da previdência. entretanto, fez algumas observações a respeito do assunto.
“Disse ao presidente que a Reforma da Previdência, que apoio, não resolverá sozinha o problema do déficit e do desequilíbrio fiscal. A dívida pública, que precisa de auditoria, abocanha a maior parte do bolo orçamentário, e não foi incluída na PEC do teto de gastos”, contou ele.
“A Reforma é necessária e urgente, pois precisamos garantir a sustentabilidade do sistema previdenciário no futuro, mas ela precisa ser justa com os trabalhadores, com os idosos e as pessoas mais pobres”, observou ele, fazendo as devidas ponderações dobre o tema.
Ademais, sugeriu também que o processo de reforma fosse executado de forma menos brusca, de modo que houvesse um processo de transição mais brando entre os dois modelos. Desta forma sugeriu um possível fundo de investimento relacionado ao setor imobiliário, abrangendo o INSS.
“São 50 mil imóveis, estimados em cerca de 650 bilhões de reais, em valores não atualizados. Não era possível compreender que fosse feita uma Reforma, que em qualquer tempo seria amarga, sem que fôssemos mais objetivos e efetivos na cobrança dos grandes devedores da Previdência, dentre os quais grandes grupos econômicos, instituições financeiras, por exemplo. O atual Governo e o Congresso corajosamente definiram medidas para corrigir isso, que eu considerava uma distorção”, sugeriu ele.
Por fim, citou também a questão do desemprego populacional do país, e pediu ao presidente uma maior atenção a este problema.
“A recuperação do emprego, a recolocação de 14 milhões de desempregados nominais e mais de 20 milhões de desalentados devem ser a nossa agenda do dia. E nisso os setores da construção civil e de serviços, onde também está a poderosa indústria do turismo, podem muito ajudar”, finalizou.