O atual prefeito da cidade do Rio de Janeiro, saiu vitorioso de um processo de impeachment mais uma vez. Marcelo Crivella (PRB), é bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus e já passou pelo segundo processo do tipo, que foi aberto contra ele na Câmara Municipal do Rio de Janeiro. Sendo assim, A Universal se posicionou a favor de seu integrante e publicou uma nota em defesa do bispo, criticando a TV Rede Globo, bem como a equipe jornalística da emissora.
O prefeito era investigado sob acusação de exercer algumas irregularidades relacionadas aos contratos de publicidade da cidade em que atua. Desta forma, a votação para decidir se ele continuaria com o cargo ou não ocorreu nesta terça-feira (22). Ao todo. Foram 35 votos contra o afastamento de Crivella contra somente 13 a favor do impeachment.
“Após as investigações, a comissão processante concluiu que Crivella não cometeu nenhum crime. Assim, os vereadores do Rio de Janeiro votaram, em sua maioria, pelo prosseguimento do trabalho de Crivella”, afirma a nota publicada na página oficial da denominação.
A igreja, que tem como líder o Bispo Edir Macedo, tio de Crivella, destacou que toda a oposição que gerou o processo, E em sua maioria foi formulados partidos de esquerda, tais como PT e PSOL principalmente, além de contarem com o apoio de alguns parlamentares do PSDB, PDT e PSC.
“Os vereadores que votaram contra Crivella sabem que ele não cometeu nenhuma irregularidade. O processo deixou claro que Crivella não cometeu irregularidade alguma”,
“Entre os vereadores da esquerda carioca há o plano de tentar o impeachment mais uma vez ao final de 2019. Evidentemente, essa atitude visa ganhar popularidade nas eleições municipais de 2020”, acrescentou a denominação.
Por fim, a nota ainda promove um ataque a Globo, alegando que um motivo possível para a perseguição a Crivella.
“Talvez a grande campanha que a imprensa e a esquerda fazem contra o prefeito envolva outras questões. Por exemplo, o corte de envio de dinheiro para o grupo Globo, que controla parte da mídia no Rio de Janeiro”, afirma.
“Em gestões anteriores, chegou-se a enviar R$ 25 milhões às empresas dos Marinho, em nome de publicidade. Dez vezes mais do que a todas as outras emissoras de televisão juntas. Os prefeitos que fizeram isso foram condenados por improbidade administrativa após deixarem o cargo, mas não sofreram processos de impeachment durante a gestão”, conclui a matéria da Universal.”