Os pais de uma menina, entraram com um processo contra uma escola de Ontário, no Canadá. O motivo teria sido os questionamentos da criança em casa, que dizia preocupada e angustiada com a possibilidade de não ser uma menina.
uma professora da escola pública Devonshire Community, apresentou no ano passado, um vídeo do YouTube, para uma turma da 1ª série, que promove a ideologia de gênero, chamado “He, She and They?!? – Gender: Queer Kid Stuff # 2 (Ele, Ela e Eles?!? Gênero: Coisas de Queer para crianças # 2)”
De acordo com a colunista canadense Barbara Kay, responsável por entrevistar a mãe da garotinha, o material apresentado fazia parte do plano de aula daquele dia.
Em uma entrevista dada ao The Christian Post, a mãe se posicionou contra a atitude da escola ao ser questionada sobre o que acha de ensinarem esse tipo de ideologia para crianças tão pequenas. “Eu acho que você tem que confrontar isso de alguma forma”, afirmou ela.
“Tenha conhecimento sobre o transativismo e leia as políticas da sua escola. Pergunte como eles vão ensinar às crianças conceitos como ‘fluidez de gênero’ e não exponha muito da sua própria posição primeiro. Você entenderá muito sobre como eles escolhem as respostas para suas perguntas”, acrescentou a mãe.
Uma das afirmativas que compunham o vídeo passado em sala de aula dizia que “algumas pessoas não são meninos ou meninas” e “alguns não se sentem como se fossem ‘ele’ ou ‘ela’ e por causa disso podem não ter um gênero”.
A menina, ainda contou para a mãe que a professora posteriormente explicou que “não existem meninas e meninos e que a diferenciação entre meninos e meninas não é real”.
No mês de março, seus pais começaram a ficar preocupados pois começaram a ver que as lições da escola estavam gerando um impacto psicológico em sua filha. A menina, espontaneamente e visivelmente transtornada começou a questionar ao pais “por que a identidade dela como menina não era real”.
Ao irem no colégio, a professora explicou que a sociedade teria mudado e que por isso esse material foi incluído nas normas de aula.
“Há certamente implicações de ter a ideologia de gênero entrincheirada na lei que ainda não foi pensada”, disse a mãe sobre a nova política da escola.
Ela destacou ainda, que espera ao menos que o processo “faça as pessoas perceberem que precisa haver alguns limites em torno desse tipo de ativismo, que está entrando em nossas escolas e sendo ensinado como uma verdade universal”.
“Se este é um exemplo de como isso pode ser ensinado, eu acho que é do interesse público que a Tribunal de Direitos Humanos de Ontário o analise. Os professores estão prestando um serviço público e têm o dever de cuidar de todos os seus alunos, assim como o Tribunal tem uma responsabilidade para com todos os ontarienses. Eu acho que este caso é um bom exemplo do motivo pela qual precisamos deixar a ideologia de lado ao lidar com os direitos humanos”, acrescentou.