Brasil deixará de se relacionar com países onde há perseguição aos cristãos.
a medida tem como objetivo declarar repúdio à perseguição aos cristãos, que já alcança níveis de genocídio em alguns países.
A perseguição aos cristãos tem sido cada vez mais recorrente nos últimos anos. Diariamente, vê-se em jornais e noticiários, casos de intolerância religiosa destinadas ao público evangélico. Com isso, uma série de relatórios publicados por instituições de pesquisas a nível internacional, como a Bitter Winter e a Portas abertas, apontam o cristianismo como a religião mais perseguida o mundo. Segundo as pesquisas, as principais motivações seriam religiosas e políticas.
Sendo assim, o deputado Federal Otoni de Paula (PSC-RJ), encaminhou um pedido ao ministro das relações exteriores do Brasil, Ernesto Araújo, para que o governo recuse ou desfaça qualquer tipo de relação bilateral com países onde a perseguição ao cristianismo se dá de forma elevada. O pedido objetiva explicitar um repúdio aos ataques ao cristianismo, que em alguns países já atingem escalas de genocídio, bem como estimular um posicionamento por parte das nações de modo a reduzir os níveis de intolerância religiosa.
“A morte de cristãos tem aumentado terrivelmente ao redor do mundo. Não é possível que um ser humano morra apenas porque a sua fé se diverge da fé de outro. O que eu pedi ao ministro é que o Brasil não coloque interesses econômicos acima da vida”, afirmou o parlamentar.
O pedido foi efetuado durante uma reunião entre a frente parlamentar evangélica e o ministro Araújo. Na mesma reunião foram apresentadas também diversas propostas em benefício para a população evangélica do país. Depois disso, Otoni fez uma declaração na última quarta-feira (12), na tribuna da Câmara dos deputados.
Ele declarou também que Araújo afirmou estar disposto a combater a perseguição aos cristãos enquanto estiver em seu posto, trabalhando em concordância com Jair Bolsonaro.
“Eu ouvi do ministro do posicionamento de que, enquanto ele for ministro e Bolsonaro presidente, nós defenderemos a liberdade religiosa”, disse ele, segundo informações do JM Notícias.