Nesta quarta-feira em Brasília, manifestantes saíram nas ruas em um movimento pró vida, com a 12ª marcha nacional da cidadania pela vida em Brasília. A passeata foi realizada pelo movimento “Brasil Sem Aborto”.
O grupo de manifestantes percorreu aproximadamente 1,5 Km, segurando faixas e cartazes com dizeres em oposição a legalização do aborto. A passeata foi realizada desde a Esplanada dos Ministérios até o Congresso Nacional. posteriormente, os manifestantes se encontraram na Biblioteca Nacional de Brasília.
“A imensa maioria do povo brasileiro é pela vida e contra o aborto e é isso que queremos que nossas autoridades do Executivo, Legislativo e Judiciário saibam”, declarou Lenise Garcia, que é presidente do Movimento Brasil sem Aborto em uma publicação no site oficial do evento.
O evento reuniu pessoas de todo o Brasil. Uma delas, foi uma das fundadoras da ONG Centro de Reestruturação para a Vida (CERVI), Rose Santiago. Segundo ela, desde o surgimento da fundação até os dias atuais, aproximadamente 18 mil mulheres de todas as idades que pretendiam realizar o aborto já foram atendidas pela instituição. De acordo com ela, apenas 1% persistiu com a ideia.
“Há um crescimento no número que precisam da nossa ajuda, por isso nós temos que defender a vida.” Afirmou ela.
O principal organizador do evento, por sua vez, revelou que o movimento possui como principais alvos as duas ações que correm no congresso nacional com pedidos de legalização do aborto. Entretanto, uma delas pede apenas que as mulheres infectadas pelo Zika Vírus. Já a outra, requere no congresso a legalização total para todas as mulheres que queiram abortar sem que haja a criminalização da prática.
Atualmente, a lei em vigor prevê a detenção de 1 a 3 anos para mulheres que realizem o aborto. Entretanto, há algumas brechas que permitem a prática.
O aborto no Brasil é permitido em três casos:
– Quando a gravidez é resultado de estupro;
– Quando há risco de vida para a mulher;
– Se o feto for anencéfalo.