Damares defende “abstinência” em educação sexual e é fortemente criticada por educadores

Ministra afirmou que seria forma de prevenção e gera polêmicas na internet

Nesta sexta-feira dia 31, A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves em uma entrevista concedida a BBC Brasil, defendeu a inclusão do tema  “abstinência sexual” nas aulas de educação sexual  em escolas Brasileiras

Com isso, no ultimo dia 2 , o site “Agencia de notícias da aids” publicou uma contraposição à fala da ministra com o argumento de alguns especialistas, que discordaram veementemente da filosofia política e social por ela apresentada.

“Isso é absurdo.” Disse Regina Figueiredo – antropóloga do instituto de saúde  da SES/SP

Em âmbito geral os especialistas declararam a sexualidade como parte da sexualidade humana, sendo impossível coibir as práticas.Entretanto, na visão da ministra, o adiamento da primeira relação sexual evitarias doenças sexualmente transmissíveis como a Aids por exemplo. Além disso, os jovens poderiam dessa forma fazer escolhas mais maduras e optar por relacionamentos com um grau maior de afeto.

Em seu instagram, Damares publicou hoje (03) uma nota embaixo do print da matéria do site dizendo:

Vejam que já começou o barulho!

Não quero obrigar nenhum jovem a viver uma vida de castidade, mas defendo que os educadores sejam honestos e digam para os jovens que o método mais eficaz para prevenir a gravidez e doenças sexualmente transmissíveis é a abstinência.

Ademais, segundo ela, existe no país o crescimento de uma ideologia que gera uma pressão social nas meninas, para que as mesmas afirmem ser bissexuais. Isso afeta a diretamente a identidade pessoal e a saúde psicológica da criança, podendo provocar até mesmo tentativas de suicídio.

Acerca deste assunto, os especialistas se contrapuseram alegando que esta, é uma interpretação errônea do trabalho feito por eles. O verdadeiro intuito seria que os adultos pudessem identificar as crianças transexuais, homossexuais e bissexuais, de modo a respeitar suas escolhas, permitindo com que as crianças possam ser quem são sem serem coagidas e descriminadas.

Sobre isso, a ministra se mostrou inclusiva e um pouco mais liberal ao afirmar que filhos de homossexuais não poderiam ser discriminados.

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