Atirador teria sido excluído da igreja onde houve atentado em Minas

O atentado que aconteceu nesta última terça-feira(21),na cidade de Paracatu,em Minas Gerais,levanta até hoje muitos questionamentos sobre o que de fato teria acontecido na igreja.

A Delegada Thays Regina Silva deu informações sobre o caso e novos detalhes passam a trazer explicações para o atentado que tirou a vida de 4 pessoas,incluindo a namorada do atirador.Segundo ela informou:

“O Rudson tinha uma posição de liderança, mas o comportamento agressivo dele não seria um bom exemplo para as pessoas na igreja. Ele passou a ofender o pastor e as pessoas ao redor o achavam agressivo e todos foram se afastando. Com isso, ele foi tirado dessa posição de liderança. Isso explica o motivo de o pastor ser o alvo inicial”,explicou.

Após o episódio,Rudson começou  fazer ameaças e a falar mal do pastor pela cidade e nos grupos de whatsaap onde participava na igreja.O alvo principal do atirador era o pastor.Na hora do crime,ele conseguiu correr e pulou um muro e fugiu,quebrando o tornozelo.

Já em relação a ex-namorada a delegada informou:

“Não havia motivação em relação à Heloísa. Com ela é a questão de destituição na igreja, porque o relacionamento conturbado influenciou para a retirada dele dessa liderança na igreja”,esclareceu.

Porém,era de conhecimento de todos que o atirador estava desempregado e era dependente químico.

A escolha das vítimas foi aleatória,porém,o pai do pastor,foi algo premeditado,não tendo como matar o pastor que fugiu,Rudson atirou contra o idoso que morreu na hora.

Chamou atenção dos participantes do culto que Rudson dizia frases desconexas como :”eu vim do inferno e tenho uma missão a cumprir”,dizia.Rudson matou 3 pessoas dentro da igreja,além de sua namorada que ele degolou na casa da vítima. O atirador foi paralisado apenas quando a polícia atirou nele e o imobilizou.Ele foi hospitalizado e não corre risco de morte.Ele já prestou depoimento e foi autuado em flagrante.