Ataques a igrejas na Páscoa deixa vários fiéis mortos e sobe para 300 o número de vítimas

foram feitos neste domingo 21 de Páscoa e muitos fiéis perderam suas vidas. A Polícia já prendeu vários suspeitos do bombardeio de várias igrejas e hotéis no . O número de mortos beira a 300 pessoas.

12 suspeitos foram detidos. Segundo as autoridades do Sri Lanka, eles teriam participação nos atentados de domingo de Páscoa que, na manhã de segunda-feira, resultaram em pelo menos 290 mortes.

O governo na pessoa do Ministro de Estado da Defesa, Ruwan Wijewardene, explicou em uma entrevista coletiva que eles não estavam divulgando detalhes sobre os suspeitos a fim de não “dar voz aos extremistas”.

De acordo com o Hindu Business Line , a polícia disse que todos os suspeitos pertenciam à minoria muçulmana da nação.

O grupo extremista islâmico Thawheed Jamaat é suspeito de estar por trás do ataque, embora a organização ainda não tenha reivindicado a responsabilidade.

Thawheed Jamaat é conhecido por defender a implementação do islamismo wahabista, uma interpretação estrita da religião que inclui a obrigatoriedade de as mulheres usarem burca, observou o jornal Times of India.

Outra explosão ocorreu na manhã desta segunda-feira 22, perto de uma das igrejas. Um esquadrão de bombas estava na tentativa difundir uma explosão em uma van estacionada, segundo a NBC News.

Ainda no domingo de manhã, aconteceu um ataque coordenado de três igrejas e três hotéis. Bombas dispararam na igreja de St. Sebastian em Negombo, na Igreja de Sião em Batticaloa e na Igreja de Santo Antônio em Kochchikade.

O Shangri-La Colombo, o Kingsbury Hotel, em Colombo, e o Cinnamon Grand Colombo, três hotéis que ofereciam bufês de café da manhã de Páscoa, também foram alvo.

O primeiro-ministro do Sri Lanka, Ranil Wickremesinghe, usou sua rede social e divulgou uma declaração denunciando os atentados como “ataques covardes ao nosso povo”.

“Eu peço a todos os cingaleses durante este tempo trágico para permanecerem unidos e fortes”, afirmou Wickremesinghe logo após o trágico evento.

“Por favor, evite a propagação de relatórios não verificados e especulações. O governo está tomando medidas imediatas para conter esta situação.”

O número de mortos atual inclui aproximadamente 40 estrangeiros. Esse total inclui pelo menos oito cidadãos britânicos, cinco indianos, dois australianos, dois chineses e nacionais do Japão, Portugal e Estados Unidos.

O ministro da Justiça do Sri Lanka, Rauf Hakeem, admitiu em comunicado divulgado pelo Independent britânico nesta segunda-feira que o governo recebeu alertas de que tal ataque iria acontecer.

“Lamentamos o fato de que o conhecimento sobre ataques iminentes contra igrejas, que foi disponibilizado através de agências de inteligência, não foi transmitido ao Arcebispo. E que, se fosse feito a tempo, poderia ter evitado esse caos ”, afirmou Hakeem. 

Ataques a cristãos em Mali deixa mais 100 pastores mortos

Um massacre contra cristão aconteceu quando homens armados mataram cerca de 110 pastores da etnia fulani na região central de Mali, neste sábado (23), disse um prefeito local, em um dos ataques mais letais em uma região que sofre com uma violência étnica e jihadista cada vez maior.

Seis coisas que você precisa saber sobre o Mali .O ataque na vila de Ogossagou aconteceu depois que uma missão do Conselho de Segurança da ONU visitou Mali para tentar encontrar soluções para a violência que matou centenas de civis ano passado e se espalha pela região de Sahel, no oeste da África.

Moulaye Guindo, prefeito de Bankass, cidade próxima, disse que homens armados, vestidos como tradicionais caçadores Donzo, cercaram e atacaram Ogossagou.

Migrantes usam fé como bússola nas viagens, muitas vezes sem destino

“É uma contagem de mortos muito alta”, disse à Reuters. “A vila de Ogossagou está completamente devastada.”

Um morador da vila, que pediu para não ser identificado, disse que o ataque pareceu ser uma retaliação à reivindicação de responsabilidade de afiliados da Al Qaeda, na sexta-feira, por uma batida, semana passada, que matou 23 soldados.

O grupo disse que a batida foi retaliação pela violência do exército de Mali e milicianos contra os fulani.

Grupos jihadistas associados à Al Qaeda e ao Estado Islâmico exploraram rivalidades étnicas em Mali e nas vizinhas Burkina Faso e Níger para reforçar o recrutamento e tornar vastas áreas de território virtualmente ingovernáveis.

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