O famoso religioso padre Marcelo Rossi sob acusações de foi condenado na Justiça e depois de ter vendido milhares de cópias, está proibido de vender o livro Ágape.
Caso descumpra a lei, terá que pagar uma multa uma multa altíssima que corresponde o valor do dobro de cada exemplar vendido, a partir da notificação oficial.
O que acarretou a proibição foi o fato da escritora Izaura Garcia fazer uma denúncia e entrar em acordo com a editora Globo Livros.
A liminar foi expedida pelo desembargador da 14ª Vara Cível do Rio de Janeiro, Gilberto Campista Garino.
Um trecho da determinação diz que a venda permanecerá suspensa “até que comprovem a retificação de autoria do texto, nela veiculado, atribuindo-o corretamente à agravante (Izaura Garcia), ou até que o suprimam”.
A escritora chegou a ir pára suas redes sociais explicando o embate entre ela e o religioso.
“Muitas pessoas estão pensando que autorizei e depois descumpri. Não é nada disso. Eu saí pra comprar esse livro e, quando comecei a ler, me deparei com meu texto”.
“Entrei em contato e chegamos a um acordo que, posteriormente, seria corrigido. Infelizmente, não foi isso que aconteceu. Não quebrei o contrato e não estou atrás de mais dinheiro. Apenas estou cobrando aquilo que é meu direito”, disparou a mulher, insinuando que o padre copiou suas palavras e as comercializou.
O livro que gerou toda polêmica e muita dor de cabeça ao religioso que venceu a depressão, foi lançado em 2015 e a autora afirma que trechos de sua propriedade foram copiados e veiculados por ele.
Diante da situação de plágio, ela pediu uma indenização de R$ 50 milhões na Justiça em um processo movido contra o Padre Marcelo Rossi e a editora do Grupo Globo, por conta do best-seller, segundo informações do programa A Tarde é Sua.
De acordo ainda com a escritora, o texto original foi publicado em 2002 no livro Nunca Deixe de Sonhar. Já em Ágape, Marcelo Rossi atribui o texto a Madre Teresa de Calcutá.
Um primeiro acordo foi feito com a Editora Globo em 2013, mas o religioso não teria cumprido a promessa. Tanto a editora quanto o pároco só irão se pronunciar após a notificação oficial da Justiça.