O pastor Marco Feliciano, recém reeleito a Deputado Federal, gravou um vídeo para prestar solidariedade ao ex-presidente . O neto dele, Arthur Lula da Silva, de 7 anos morreu nesta sexta-feira vítima de meningite meningocócica. E em uma breve reflexão Feliciano lembrou que se deve “chorar com os que choram”.
foi a primeira importante liderança evangélica a se pronunciar sobre o falecimento do neto do ex-presidente. O deputado desceu do degrau da política e como pastor e ser humano, afirmou que nestes últimos dias tem percebido como o povo”está doente”.
” Nestes últimos dias tenho percebido como nosso povo, nosso povo brasileiro está doente. Não só do corpo, mas doente na alma”, disse.
O pastor usou de vários adjetivos negativos, como impiedosos, insensíveis, desapiedados, frios, para enfatizar o quanto as pessoas estão agindo com indiferença mediante a dor alheia.
Marco Feliciano continuou dizendo que as comemorações nas redes sociais, inclusive com tragédia de Boechat, novamente atinge níveis altos de insanidade com a morte do netinho de Lula de apenas 7 anos de idade.
Arthur deu entrada no Hospital Bartira, em Santo André, às 7h20 nesta sexta-feira com “quadro instável” e morreu às 12h11 “devido ao agravamento do quadro infeccioso”, segundo a assessoria da Rede D’Or São Luiz, da qual o hospital faz parte.
Além de Feliciano, Padre Fábio de Melo, religioso católico, também apelou aos seus seguidores pela solidariedade.
“Que as nossas diferenças políticas não nos privem da solidariedade que nos torna humanos. Uma criança está morta. Nada pode ser mais doloroso ao coração de uma família“. Disse o padre em sua conta no twitter.
Em um trecho do vídeo, Feliciano lembra que “nós brasileiros não éramos assim. Sempre nos solidarizamos com quem passa por sofrimento”. Ele ainda observa “que independente de quem seja o sofredor devemos respeitar a sua dor e orar pra que Deus conforte os enlutados”.
Ele finaliza ratificando seus sentimentos e dirigindo suas orações ao ex-presidente e família. Lembrou ainda que se divergem na vida política, mas se convergem na dor.