A alegação do Pastor Carlos Alberto de Assis Serejo , é que Cabrla teria induzido ele assinar um documento que legalizava e possibilitaria a entrada do equipamento na cadeia.
O Pastor Carlos Alberto de Assis SerejoCarlos Alberto de Assis Serejo afirmou que ele e uma foram convencidos pelo ex-governador Sérgio Cabral a assinarem um termo de doação de equipamentos eletrônicos para a Cadeia Pública José Frederico Marques, na Zona Norte do Rio. O documento foi utilizado para justificar a instalação de um “cinema” particular na penitenciária.
A informação foi fornecida por meio de uma nota publicada nas redes sociais pelo advogado do religioso, Heckel Garcez Rodrigues Ribeiro, nesta sexta-feira (3).
Ainda de acordo com Ribeiro, o pastor e o político se encontraram na biblioteca da cadeia. Questionado pelo “G1”, o advogado informou que o documento foi assinado no dia 27 de outubro.
“No decorrer do aludido culto, enquanto o pastor Cesar pregava, Carlos Serejo e a missionária Clotildes foram chamados à biblioteca da penitenciária pelo preso Sérgio Cabral. Após chegar ao referido local, o detento expôs a necessidade de que um representante de instituição religiosa ou filantrópica assinasse documento de doação de alguns equipamentos eletrônicos (TV, DVD e Home Theater) que, segundo Cabral, já estavam no local, a fim de legitimar o uso destes pelos presos”, escreveu na nota.
Segundo o advogado, Cabral informou ao pastor que o uso dos equipamentos só seria possível se doação fosse oficializada. Ele disse ainda que o “cinema” era para uso coletivo, o que fez com que Serejo o assinasse.
É fato que o Pastor Carlos Alberto de Assis Serejo os outros agentes religiosos foram induzidos (enganados) a cometer o equívoco de assinar a doação (se é que tal documento possui validade para tanto, posto que somente a presidência e a diretoria das instituições têm legitimidade para isso), sendo usados e manipulados por um homem ardiloso cuja vida traduz a sua astúcia e o poder de manobra para conseguir o que almeja. O intuito dos pastores e missionárias, no entanto, era colaborar com a ressocialização dos presos, como dito.”
O advogado disse ao site que o documento não tem validade legal, pois o pastor Carlos Serejo não pode responder pela instituição.
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