em São Paulo propõem o fim do uso de títulos religiosos por candidatos.Esta uma das sugestões da Primeira Igreja Presbiteriana Independente para a reforma política.
Nesta terça-feira (31)os Presbiterianos da Primeira Igreja Presbiteriana Independente de São Paulo lançou o Reforma Brasil. É um movimento apartidário em defesa da reforma política. A escolha da data é simbólica. O 31 de outubro marca os 500 anos da Reforma Protestante.
Os Presbiterianos realizará a solenidade, que será realizada no templo da Primeira Igreja na capital paulista, será divulgado um manifesto que lista sete propostas. Fim do foro privilegiado. Limite para as reeleições de deputados e senadores. Fim das emendas legislativas. Voto distrital, redução da influência do dinheiro nas eleições. Aprimoramento dos mecanismos de nomeação para o Judiciário. Mudanças legislativas que acabem com a representação desproporcional dos estados menos populosos.
“A crise que vivemos é estrutural, não há uma saída pela direita ou pela esquerda. Precisamos de uma reforma das regras do jogo político”. Diz Valdinei Ferreira, sociólogo e pastor da Primeira Igreja.
O manifesto do Reforma Brasil propõe que os candidatos a cargos públicos deixem de usar títulos eclesiásticos como “pastor” e “missionário”. “Nós repudiamos essa mistura indevida entre religião e política. O uso eleitoreiro dos títulos religiosos não presta nenhum serviço positivo à democracia”, afirma.
Outras igrejas e organizações filantrópicas evangélicas, associações comerciais e de moradores, além da (OAB), estarão presentes na solenidade. O jurista Modesto Carvalhosa, que já afirmou a intenção de lançar-se como candidato independente à Presidência da República, confirmou presença.
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